Garagem do Colecionador: HONDA XL250R – 1984
Amigos, já escrevi sobre várias motos, não apenas neste site, mas durante os anos em que publiquei matérias de viagens-aventura e testes das mais variadas motos na Revista Duas Rodas, confesso que escrever sobre esta moto não é uma coisa muito simples pra mim.
Principalmente pelo aspecto emocional, pois essa motocicleta entrou em minha vida no exato dia em que eu completava 15 anos.
Aniversário de 15 anos… presente inesquecível:
Em outubro de 1991, com a família e amigos na Pedra Grande, Atibaia:
Não, não estou falando de uma moto igual a essa, estou falando dela mesma, a “vermelhinha”.
Bem, quando eu a ganhei de presente de meus pais, a vermelhinha tinha apenas 4.000 km rodados, era de um amigo da família, isso foi nos idos de 1988, quatro anos apos sua fabricação. Atualmente a vermelhinha está com 35.000 km rodados e exibe uma originalidade ímpar. (a loucura desse que lhes escreve é tamanha, que até mesmo as lampadas da moto são originais Honda)… enfim, isso resultou com que, no começo de 2014, atendendo as exigências legais para obtenção da placa preta especial para veículos de coleção, ela fosse colocada a disposição de uma banca de Avaliadores do “Veteran Car Club de Campinas” – ligados a Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA) cujo resultado da inspeção – que muito me orgulhou – foi a pontuação máxima possível para obtenção da placa preta – 100 pontos – moto original – conforme abaixo:
Em fevereiro de 2014, aos 30 anos, ela recebeu enfim a sonhada placa preta e uma festa de comemoração, veja o post da festa clicando aqui!
E ela merece: modéstia a parte, a moto exibe um longo “pedigree”, muitos anos de bons tratos e cuidados para chegar até aí:
E algumas matérias da revista Duas Rodas da qual ela fez parte:
Bem, vamos deixar a vermelhinha de lado e falar sobre a XL250R então ?
Por essa razão há uma certa confusão com relação ao ano deste exemplar, pois em 1984 tivemos disponíveis XL250R e XLX250R. Bem, estamos falando da XL250R, ela, conhecida por ser “a japonesa” ou a com “motor melancia”, graças ao formato pouco comum da lateral direita do motor.
Sua robustez é excepcional, disso todos sabem, mas a razão para isso não é uma informação divulgada aos 4 ventos: a XL250R deriva diretamente da XL500R lançada no exterior na mesma época, compartilhando o mesmo quadro, muitas partes do motor, suspensão. Tudo superdimensionado para uma 250 cilindradas ! Veja as incríveis semelhanças na imagem abaixo:
Agora não fica difícil entender as razões que levaram a XL250R “japonesa” a se tornar uma clássica colecionável:
A partida é à pedal, como era comum naqueles tempos. A XL ganhou fama de ser “quebradora de canelas”, e haviam até mesmo tutoriais para ensinar a dar a partida, disponíveis nas matérias das revistas especializadas da época.
No entanto, uma vez que sua carburação estivesse adequadamente regulada, e a moto não estivesse “afogada”, a partida era muito fácil, leve até.
Uma vez colocada em funcionamento, seu ronco inconfundível, grave, alto, compassado toma conta do ambiente, contagiando o motociclista. Sorte de quem tem uma XL250R ainda com o escapamento original Honda! Os escapamentos de reposição do mercado paralelo não são capazes de reproduzir tal sinfonia de válvulas e pistão…
O cambio tem relações curtas, adequadas ao fora de estrada, e a abundancia de torque em baixos regimes de rotação nos levam a uma pilotagem preguiçosa, quase sempre em baixos giros e abusando da força do motor. Mas, quando exigida ela responde bem, tendo a faixa vermelha do conta-giros nos 8.500 rpm, graças ao cabeçote de 4 válvulas ela “respira bem” em altas rotações também, fazendo deste motor um dos mais versáteis da categoria – adequado ainda nos dias de hoje.
Apesar do sistema elétrico ser de 12v, o farol, com lampada incandescente de apenas 35w era ligado diretamente ao magneto e não à bateria, e com isso, a variação da aceleração da moto fazia com que a luminosidade do farol variasse também, tornando a iluminação noturna um de seus pontos fracos.
Os freios também, à tambor, adequados para as necessidades da época, são obsoletos e insuficientes 30 anos depois. Vale lembrar que, em 1980, as rodovias brasileiras eram limitadas a velocidade máxima de 80km/h, a em sua esmagadora maioria eram rodovias de mão simples e que poucos automóveis nacionais eram capazes de superar os 160km/h, enfim, a referência que tínhamos para desempenho era muito limitada.
A XL 250R, capaz de atingir cerca de 125 km/h reais de velocidade máxima estava, não apenas adequada às necessidades do consumidor naquele momento, mas realmente impressionava a galera, superando tudo que podíamos comprar naquele momento…
Ficha Técnica |
Motor | Monocilíndrico de quatro tempos, refrigerado a ar, comando único no cabeçote (SOCH), quatro válvulas no cilindro, duas de admissão e duas independentes de escape |
Cilindrada | 248 cm³ |
Potência | 22 HP a 7.500 rpm |
Torque máximo | 2,1 kgfm a 7.000 rpm |
Diâmetro e curso | 74 mm x 57,8 mm |
Taxa de compressão | 9,3:1 |
Transmissão | Seis velocidades, embreagem multidisco em banho de óleo, partida a pedal, transmissão secundária por corrente auto-lubrificada com esticadores |
Comprimento | 2.170 mm |
Largura | 865 mm |
Altura | 1.230 mm |
Distância entre eixos | 1.385 mm |
Peso líquido | 128 Kg |
Peso em ordem de marcha | 140 Kg |
Distância livre do solo | 280 mm |
Capacidade do tanque de combustível | 12 litros (incluídos 2,3 litros de reserva) |
Capacidade de óleo no carter | 2 litros |
Capacidade de óleo no garfo dianteiro | 300 cm³ em cada bengala |
Autonomia | 240 Km (com 20% de margem de segurança) |
Quadro | Simples tipo Diamond Frame, com motor integrado a estrutura |
Suspensão dianteira | Telescópica tipo ceriani, com molas internas, amortecimento misto hidropneumático (ar e óleo), regulável na altura e pressão do ar (de 0 a 0,2 Kg/cm² ou de 0 a 2,8 lb/pol² em cada bengala), 215 mm de curso |
Suspensão traseira | Choque único ProLink, amortecedor de duplo efeito com gás e óleo, 190 mm de curso com regulagem de pressão da mola |
Pneu dianteiro | 3.00 x 21 – pressão 21 lb/pol² |
Pneu traseiro | 4.60 x 17 – pressão 21 lb/pol² |
Freio | A tambor nas duas rodas, acionamento mecânico |
Sistema elétrico | 12 Volts, ignição transistorizada (CDI) |
Vela | D8EA – folga dos eletrodos 0,6 a 0,7 mm |
Relações de câmbio | 1) 2,307:1 2) 2,111:1 3) 1,590:1 4) 1,280:1 5) 1,074:1 6) 0,931:1 |
Relação secundária | 44/14 – 3,143 – por corrente |
Informações complementares | Caster – 28° 30′ Trail – 120 mm Marcha lenta – 1.200 rpm |
Lubrificação do motor | Forçada por bomba trocoidal |
Diagrama de válvulas | Admissão: abre a 5° APMS fecha a 30° DPMI Escape: abre a 35° APMI fecha a 5° DPMS |
Folga das válvulas | Admissão: 0,05 mm Escape: 0,10 mm |
Aos 51 anos, Diego completa 38 intensos anos de motociclismo! Colecionador detalhista e aficionado por motos clássicas, principalmente as dos anos 1980. Ultrapassando a marca do 1.000.000 de km rodados – Seja como piloto de testes da revista Duas Rodas, aventurando-se pelo mundo em viagens épicas e solitárias em motos super-esportivas ou quebrando recordes de distancia e resistência sobre a motocicleta onde conquistou 18 certificados internacionais “IronButt”.
Tive o prazer de tirar uma zero k, azul em 1984, na Honda Tsuji Atibaia… fiz a besteira de vender em 1986, e comprar a XLX 250R de dois caraburadores. Hoje tenho uma 1987 de um carburador.
Estou restaurando uma 1984 vermelha, até o escapamento consegui original .Tenho o manual,nota fiscal,certificado de garantia e a ordem de serviço da primeira revisão.
Estou restaurando uma 1984 vermelha, até o escapamento consegui original .Tenho o manual,nota fiscal,certificado de garantia e a ordem de serviço da primeira revisão.
Estou restaurando uma 1984 vermelha, até o escapamento consegui original .Tenho o manual,nota fiscal,certificado de garantia e a ordem de serviço da primeira revisão.
Buenas.
Eu tenho uma branca 1982 e meu irmão tem outra.
Andávamos normalmente com as duas até bem pouco tempo atrás.
Agora, estamos providenciando uma revisão de respeito para ambas.
São motos guerreiras e merecem o devido cuidado.
Buenas.
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São motos guerreiras e merecem o devido cuidado.
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Eu tenho uma branca 1982 e meu irmão tem outra.
Andávamos normalmente com as duas até bem pouco tempo atrás.
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Saudades da minha 84 xlr ……
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ola boa noite …acabei de comprar uma 1986 único dono com manual,Velinho2007@hotmail.com…abs a todos e uma bela matéria….
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tenho muitas peças do motor dessas moto se alguém se interessar e so dar um toque 015996605761 Elison
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estou restaurando uma xlr 81
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Parabéns! Muito legal! Tenho uma 83 branca que restaurei, pessoalmente, "parafuso por parafuso".
É gratificante ver matérias como a sua!
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É gratificante ver matérias como a sua!
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Ao ler esta matéria, posso dizer que me coloquei no seu lugar, a diferença é que hoje não possuo mais a minha….
Ao ler esta matéria, posso dizer que me coloquei no seu lugar, a diferença é que hoje não possuo mais a minha….
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vc tem o comando de valvula original?
vc tem o comando de valvula original?
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Boa. Noite, tenho uma 1983 com 8.500 km original vermelha, 100% original. Gostaria de colocar placa preta alguem pode me indicar qual é o processo
Boa. Noite, tenho uma 1983 com 8.500 km original vermelha, 100% original. Gostaria de colocar placa preta alguem pode me indicar qual é o processo
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Quero comprar uma que seja relíquia e pouco rodada pago bem 75988030615
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ola boa noite,também estou restaurando uma 81,vermelha,comprei tem uma semana rs,estou com dificuldade de encontrar o painel dela,boa sorte pra vc brother
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oi amigo, tenho o painel dela aqui, se quiser me procura em diego.rosa@motosclassicas80.com e negociamos. abraço,
oi amigo, tenho o painel dela aqui, se quiser me procura em diego.rosa@motosclassicas80.com e negociamos. abraço,
Vermelha ano 82 está comigo a 6 anos. Estava dormindo em uma garagem. Nf de compra. Manual. Relatórios de manutenção. Avaliação na época. Tudo registrado em concessionária. Não quero mas vou precisar vender. Mas não vou jogar fora.
Vermelha ano 82 está comigo a 6 anos. Estava dormindo em uma garagem. Nf de compra. Manual. Relatórios de manutenção. Avaliação na época. Tudo registrado em concessionária. Não quero mas vou precisar vender. Mas não vou jogar fora.
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qual seu telefone?
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19 99719.6639
Wagner.o número de meu celular é (19) 9.9719.6639
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Tenho uma vermelha 82. Esta comida a 7 anos. Estava dormindo em uma garagem. Manual cert.garantia.relatório revisão nf da compra na carteira da concessionária.
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Ainda quer a moto?
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Que saudade eu tenho da minha xl 83 branca
Que saudade eu tenho da minha xl 83 branca
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Boa tarde, sou proprietário de uma XL-250R 1984 vermelha, comprada em 1986 com 4.000Km rodados, andei com ela 80.000Km até hoje e estou pretendendo reforma-la. Tenho encontrado dificuldades em adquirir para-lamas, laterais, carenagem do farol e adesivos. Poderia indicar onde poderei encontrar ou encomendar esses ítens? Meu nome é Elson Daumas e meu email é edaumas@globo.com
Grato
Obs encontrei no Mercado livre alguns itens mas achei (pelas fotos) a qualidade questionável.
Boa tarde, sou proprietário de uma XL-250R 1984 vermelha, comprada em 1986 com 4.000Km rodados, andei com ela 80.000Km até hoje e estou pretendendo reforma-la. Tenho encontrado dificuldades em adquirir para-lamas, laterais, carenagem do farol e adesivos. Poderia indicar onde poderei encontrar ou encomendar esses ítens? Meu nome é Elson Daumas e meu email é edaumas@globo.com
Grato
Obs encontrei no Mercado livre alguns itens mas achei (pelas fotos) a qualidade questionável.
Boa tarde, sou proprietário de uma XL-250R 1984 vermelha, comprada em 1986 com 4.000Km rodados, andei com ela 80.000Km até hoje e estou pretendendo reforma-la. Tenho encontrado dificuldades em adquirir para-lamas, laterais, carenagem do farol e adesivos. Poderia indicar onde poderei encontrar ou encomendar esses ítens? Meu nome é Elson Daumas e meu email é edaumas@globo.com
Grato
Obs encontrei no Mercado livre alguns itens mas achei (pelas fotos) a qualidade questionável.
Elson, td bem? Essas são as peças mais difíceis de se encontrar, mas não deixe de tentar, o garimpo é gostoso e faz parte do colecionismo… em nossa seção de peças existem varios anunciantes, entre eles a Hondasa e o Rubens de Pelotas são os que mais costumam ter itens originais Honda desta época! Boa sorte na restauração!
Abraço, Diego Rosa
Elson, td bem? Essas são as peças mais difíceis de se encontrar, mas não deixe de tentar, o garimpo é gostoso e faz parte do colecionismo… em nossa seção de peças existem varios anunciantes, entre eles a Hondasa e o Rubens de Pelotas são os que mais costumam ter itens originais Honda desta época! Boa sorte na restauração!
Abraço, Diego Rosa
Elson, td bem? Essas são as peças mais difíceis de se encontrar, mas não deixe de tentar, o garimpo é gostoso e faz parte do colecionismo… em nossa seção de peças existem varios anunciantes, entre eles a Hondasa e o Rubens de Pelotas são os que mais costumam ter itens originais Honda desta época! Boa sorte na restauração!
Abraço, Diego Rosa
Depois de comprar o kit que são os plásticos e os adesivos separados recomendo você tratar as peças pois com o passar do tempo elas vão desbotar.
Depois de comprar o kit que são os plásticos e os adesivos separados recomendo você tratar as peças pois com o passar do tempo elas vão desbotar.
Você pode vir em São Paulo capital Rua General Osório e na loja General Motos comprar um kit do fabricante Paramotos.
Você pode vir em São Paulo capital Rua General Osório e na loja General Motos comprar um kit do fabricante Paramotos.
Foi minha segunda moto, muitos momentos de alegria e diversão, o seu ronco nas ladeiras estreitas de Olinda ecoavam como uma melodia nos meios ouvidos, só boas recordações, hoje tenho uma Nc 750x 2017 que é muito boa, mas não me deixa esquecer dela, parabéns pela matéria.
Foi minha segunda moto, muitos momentos de alegria e diversão, o seu ronco nas ladeiras estreitas de Olinda ecoavam como uma melodia nos meios ouvidos, só boas recordações, hoje tenho uma Nc 750x 2017 que é muito boa, mas não me deixa esquecer dela, parabéns pela matéria.
Foi minha segunda moto, muitos momentos de alegria e diversão, o seu ronco nas ladeiras estreitas de Olinda ecoavam como uma melodia nos meios ouvidos, só boas recordações, hoje tenho uma Nc 750x 2017 que é muito boa, mas não me deixa esquecer dela, parabéns pela matéria.
ESTOU RESTAURANDO UMA XL250R, ANO 85', JÁ COM MOTOR NACIONAL ORIGINAL, O RFVC, PORÉM ELA ESTÁ MUITO CONSERVADA, SÓ PRECISA DE CARINHO E DEDICAÇÃO, QUE MEU PAI E EU DAREMOS NESSA REFORMA, MAS SEMPRE COM A ORIGINALIDADE QUE É ESSENCIAL!!!
BELA MATÉRIA!!!
ESTOU RESTAURANDO UMA XL250R, ANO 85', JÁ COM MOTOR NACIONAL ORIGINAL, O RFVC, PORÉM ELA ESTÁ MUITO CONSERVADA, SÓ PRECISA DE CARINHO E DEDICAÇÃO, QUE MEU PAI E EU DAREMOS NESSA REFORMA, MAS SEMPRE COM A ORIGINALIDADE QUE É ESSENCIAL!!!
BELA MATÉRIA!!!
BOM DIA, PRECISO DO PEDAL DE PARTIDA MOTOR MELANCIA, ALGUEM TEM EM BOM ESTADO