ARQUIVO: XL125 DUTY – A FAZENDEIRA
Se a XL125S é uma raridade hoje em dia, a XL125DUTY é a verdadeira mosca branca!
Além da produção ter sido pequena, pois era uma motocicleta de nicho, grande parte dessas motos foram usadas por frotistas, dispensando maiores explicações sobre seu estado de conservação atual, se é que ainda existem… Outras foram usadas em áreas rurais, também sofrendo por condições severas de uso.
E uma terceira parte foi vendida a consumidores urbanos, comuns, que a compravam num momento de falta de motocicletas no mercado, o consumidor queria uma XL125S e como não havia disponível, acabava levando uma XL125Duty. Por razoes obvias, chegando em casa esse consumidor tirava todos os horríveis adereços utilitários (protetor de mão de aço, bagageiro dianteiro, o enorme bagageiro traseiro, o para-barros do para-lama dianteiro), trocavam o banco por um banco duplo (piloto e garupa), adaptavam uma pedalaria traseira e colocavam a carnagem de farol (peças da XL125S que eram encontradas em qualquer concessionária).
Bem, quem tem uma XL125Duty hoje, em bom estado, pode sorrir! É uma raridade e deve ser conservada como tal.
E quem, como eu, não tem, tem que se contentar em matar as saudades lendo matérias publicadas como esse teste, da revista Motoshow – edição 55 de Setembro de 1987.
Alem de ser uma leitura agradável, uma excelente fonte de consulta pra quem está atras de uma XL125Duty.
Aos 51 anos, Diego completa 38 intensos anos de motociclismo! Colecionador detalhista e aficionado por motos clássicas, principalmente as dos anos 1980. Ultrapassando a marca do 1.000.000 de km rodados – Seja como piloto de testes da revista Duas Rodas, aventurando-se pelo mundo em viagens épicas e solitárias em motos super-esportivas ou quebrando recordes de distancia e resistência sobre a motocicleta onde conquistou 18 certificados internacionais “IronButt”.