A PANE SECA!!!
Quem nunca viveu uma pane seca? Eu mesmo conto inúmeras historias de panes secas viajando de moto por ai, fui capaz de conseguir uma pane seca até mesmo pilotando motos como Super Ténéré com seu imenso tanque, ou Ténéré 600 com suas duas torneiras de combustível, sendo cada uma com sua própria posição de reserva… em uma delas eu empurrei a XT600 Ténéré por 5 km! Verdadeiras façanhas!!!
Mas o tempo passou, a quilometragem acumulada no lombo nos impede de cometer erros tão primários assim, ou pelo menos deveria nos impedir!
Eis que ontem cedo desci até a garagem de casa, munido de algumas flanelas, algodões e cera para dar uma encerada na vespa! Ela ficou linda! A cor vermelha ajuda muito a conseguir o resultado… Ao fim do trabalho, nada mais justo que dar uma voltinha com ela, não é mesmo? Pois sim, por alguns minutos insisti no pedal de partida (minha vespa é modelo PX200E, portanto não tem partida elétrica) sem sucesso. Com afogador puxado, afogador empurrado, abrindo a torneira, fechando a torneira, com acelerador aberto e fechado, e nada dela funcionar! A vespa, desde que chegou a minha garagem sempre pegou de primeira, o que estaria acontecendo?!
Depois de praguejar, suar, xingar a pobre vespa… resolvi levantar o banco e com ajuda da lanterna do celular dar uma olhada lá dentro… fez até eco! Poxa! Nem uma gota de combustível!
Tanque da vespa… limpinho, sem ferrugem, mas sem gasolina também!!! |
Depois de colocar a gasolina ela fez o merecido passeio! |
Vergonha imediata! Como podia cometer um erro tão simples assim? Justo eu que recomendo sempre guardar as motos com tanque cheio? Gasolina colocada e ela funcionou imediatamente!
Acontece… valeu para dar uma conferida no interior do tanque e ver que estava tudo em ordem – a não ser a falta do combustível!!!
Será que desta vez aprendi a lição?
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Aos 51 anos, Diego completa 38 intensos anos de motociclismo! Colecionador detalhista e aficionado por motos clássicas, principalmente as dos anos 1980. Ultrapassando a marca do 1.000.000 de km rodados – Seja como piloto de testes da revista Duas Rodas, aventurando-se pelo mundo em viagens épicas e solitárias em motos super-esportivas ou quebrando recordes de distancia e resistência sobre a motocicleta onde conquistou 18 certificados internacionais “IronButt”.