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Por Cícero Lima – publicado originalmente no UOL
A França manteve sob seu domínio mais de 20 colônias na África — entre elas Marrocos, Tunísia e Mauritânia. As colônias e suas paisagens, inclusive os desertos, fascinavam os franceses. Por conta desse fascínio, nasceu o Rally Paris-Dakar, que por ter trechos cruzando regiões inóspitas do Saara chegou a ser conhecido como o “Rali da Morte”. Em busca de aventura, centenas de europeus usavam veículos de duas ou quatro rodas para cruzar regiões como a de Ténéré, o “deserto dos desertos”, no dialeto tuaregue.
Em 1976, a equipe da Yamaha France competiu no rali com uma XT 500. Empolgados com a participação, os franceses levaram para o Japão uma proposta ousada: produzir uma máquina aventureira, capaz de realizar o sonho francês — e de quem mais quisesse — de aventurar-se pelo deserto, sem perder a versatilidade para ser usada também de forma mais tranquila.
Essa moto herdaria o nome Ténéré e surgiria, em 1983, na versão de 600 cc. Em dez anos foram vendidas 60 mil motos, sendo 21 mil unidades apenas na França.
Uma história de carisma
Se algumas motos têm carisma — caso da Harley-Davidson Fat-Boy, Suzuki Srad ou Kawasaki Ninja –, a Yamaha Ténéré parece imbatível. Sua história ligada a conquistas e sobrevivência cativou admiradores inclusive no Brasil… leia a matéria na íntegra clicando aqui!
Aos 51 anos, Diego completa 38 intensos anos de motociclismo! Colecionador detalhista e aficionado por motos clássicas, principalmente as dos anos 1980. Ultrapassando a marca do 1.000.000 de km rodados – Seja como piloto de testes da revista Duas Rodas, aventurando-se pelo mundo em viagens épicas e solitárias em motos super-esportivas ou quebrando recordes de distancia e resistência sobre a motocicleta onde conquistou 18 certificados internacionais “IronButt”.
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Ainda hoje, um show de motocicleta.