Moto na decoração
Se por um lado eu a deixaria de ter disponível para passeios com tanta frequência, por outro lado a teria mais perto no dia a dia.
Se Eric Clapton colocou uma motocicleta em sua sala de estar (mesmo não sabendo pilotar e sequer tendo habilitação) porque eu, que tanto gosto das motos, não teria uma nesse ambiente?
O fato é que a minha vespa já se aproxima dos 5.000km – e seus pneus, originais de fábrica ainda, já começaram a mostrar sinal de desgaste. Como pretendo mantê-la original “de fábrica” por mais tempo, apesar de ter um jogo de pneus da mesma marca e modelo dos originais guardado, decidi por satisfazer meu desejo de ter uma motocicleta na sala, ao mesmo tempo que dava um descanso a veterana vespa!
Descanso esse que não deve durar muito, pois a partir de janeiro de 2016, ano em que ela completa 30 anos de fabricação, ela terá que voltar a rodar, para atender às vistorias do automóvel clube e visitas ao detram para receber a merecida placa preta.
Mas vamos falar da entrada da moto na sala… Não foi tão simples, pois teve que enfrentar o elevador de serviço do edifício – que é pequeno. Tentei de algumas formas, desmontando algumas partes, criando suportes, mas a maneira mais simples e rápida – é a que recomendo aos amigos que residirem em apartamentos – foi “empina-la” dentro do elevador mesmo (desculpem-me pela ausência de fotos dela no elevador, mas a preocupação era tanta em não deixa-la riscar ou amassar que me esqueci desse detalhe).
Alguns cuidados foram tomados antes, como por exemplo o esgotamento do carburador e tanque de combustível e a retirada dos cabos da bateria, depois disso, as tampas laterais foram removidas, pra evitar algum machucado durante esse pequeno transporte, e por fim, ao chegar à área de serviço, já dentro de meu apartamento, a pequena vespa recebeu um polimento e “detalhamento” caprichado, afinal de contas ela passaria a residir na sala de estar, sob o foco de algumas lâmpadas dicróicas e sendo observada nos mínimos detalhes.
A moto não foi totalmente inativada, pois em poucos meses deve voltar a ativa, como citei, talvez depois de lacrada com a placa preta ela venha a ser definitivamente inativada, ainda não decidimos sobre isso…
O fato é que lá está ela, participando da decoração da sala de estar, e mais que isso, participando do dia a dia da família!
E você? Já pensou em tomar café da manhã diariamente ao lado de sua motocicleta?
Aos 51 anos, Diego completa 38 intensos anos de motociclismo! Colecionador detalhista e aficionado por motos clássicas, principalmente as dos anos 1980. Ultrapassando a marca do 1.000.000 de km rodados – Seja como piloto de testes da revista Duas Rodas, aventurando-se pelo mundo em viagens épicas e solitárias em motos super-esportivas ou quebrando recordes de distancia e resistência sobre a motocicleta onde conquistou 18 certificados internacionais “IronButt”.
A Vespinha merece mesmo estar na sala. Linda e tem história.
Eu colocaria numa sala, minha CB 450, uma Ténéré 88/89 e uma Moto-Guzzi 850 Le Mans 3.
A Vespinha merece mesmo estar na sala. Linda e tem história.
Eu colocaria numa sala, minha CB 450, uma Ténéré 88/89 e uma Moto-Guzzi 850 Le Mans 3.
A Vespinha merece mesmo estar na sala. Linda e tem história.
Eu colocaria numa sala, minha CB 450, uma Ténéré 88/89 e uma Moto-Guzzi 850 Le Mans 3.
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Eu colocaria numa sala, minha CB 450, uma Ténéré 88/89 e uma Moto-Guzzi 850 Le Mans 3.