O Mantra da originalidade
Ha alguns dias, apareceu um comentário “anonimo” em uma de nossas postagens, em que, de uma forma extremamente bem humorada enfatizava a obsessão que tenho por peças originais e a forma contundente que isso é repetido em nosso site.
Esse leitor, até então “anonimo”, respondeu a minha réplica via e-mail.
Revelou-se um grande colecionador de motos de cross dos anos 1980, cuja coleção fica guardada a sete chaves, e confessou ser também um obsessivo pela originalidade, no entanto comentava, desabafando, o como era difícil seguir e manter-se nessa linha.
Ele, talvez mais cuidadoso que eu até, chegou a importar várias e várias peças do japão, UK, USA, é usuário assíduo dos serviços dos Correios, mas se deu conta que as vezes não tem como fugir, e o paralelo acaba sendo a melhor solução.
Bem, a lição que tirei dessa conversa e a qual gostaria de compartilhar com todos, é que: paralelo x original exige muito de nossa atenção, baseando-se sempre no bom senso!
– No caso das peças originais que simplesmente não existem mais, só há uma coisa a fazer: procurar pela “paralela” de melhor qualidade possível, e – ser feliz!
– No caso das peças originais que custam os olhos da cara, entra o bom senso: O quanto vai afetar a originalidade da moto x quanto custa a peça. Atenção: se optar pela original, não deixar jamais a esposa conhecer o valor de tal peça!
– No caso de restaurações, cromações, acabamentos químicos, pinturas: tentar manter-se o mais fiel possível ao processo original de fábrica.
Atendendo a pedidos as fotos da coleção e a identidade do colecionador não serão divulgadas, no entanto, caro colecionador, seja bem vindo ao Motos Clássicas 80, pela rápida conversa que tivemos, vi que você tem muito a agregar, já deixei aberta a porta caso queira escrever alguma matéria sobre restaurações e dar alguma dica pros nossos amigo-leitores.
Aos 51 anos, Diego completa 38 intensos anos de motociclismo! Colecionador detalhista e aficionado por motos clássicas, principalmente as dos anos 1980. Ultrapassando a marca do 1.000.000 de km rodados – Seja como piloto de testes da revista Duas Rodas, aventurando-se pelo mundo em viagens épicas e solitárias em motos super-esportivas ou quebrando recordes de distancia e resistência sobre a motocicleta onde conquistou 18 certificados internacionais “IronButt”.