Enquanto isso…no outro lado do planeta (parte 2 – as 400cc)
Pois é, morríamos de inveja naqueles tempos quando liamos nas revistas, e ainda sentimos essa inveja quando olhamos pras nossas coleções dos anos 80 e sentimos falta dessas motocicletas!
Os japoneses, como contamos no post anterior, tinham (e ainda tem) um sistema de habilitação que acompanha a evolução do motociclista para lhe permitir pilotar motocicletas maiores, mas a industria foi mais esperta e provou que maior não quer dizer mais eficiente (um tapa das americanas!? talvez, mas não intencional dessa vez!). E os pequenos foguetes de 250cc e depois de 400cc começaram a surgir. A tecnologia incrível aplicada nesses bólidos ainda hoje, é respeitada! Imagine naquela época!
Se os foguetinhos de 250cc do post anterior já eram endiabrados, esses de 400cc eram considerados “racing replica”. Máquinas fantásticas que superavam com folga os 200km/h com muito mais disposição.
Parece pouco? Vale lembrar que, naquela mesma época, motos de 750cc aqui no Brasil se esforçavam pra atingir os 200km/h! E se nos dermos conta que uma Honda NC750X 2017 tem apenas 54,5 hp com suas 750cc?!
O som de seus motores endiabrados, com pistões diminutos e rotações elevadíssimas é estridente em alta rotação, as vezes assemelhando-se a um 2 tempos… um verdadeiro zunido! A subida de giros, também pela característica de seu pequeno deslocamento volumétrico, sempre é muito rápida, trata-se de um motor de alta potência e baixo torque, que dá muito prazer a seu piloto!
Sonhe conosco!
Abaixo mais algumas fotos e alguns dados técnicos!
Honda CBR400RR
4 cilindros em linha
refrigeração liquida
16 válvulas
58 hp a 12.500rpm
163kg
Yamaha FZR400R
4 cilindros em linha
refrigeração liquida
16 válvulas
59 hp a 12.000rpm
157kg
Suzuki GSX-R 400
4 cilindros em linha
refrigeração liquida
16 válvulas
59 hp a 11.000rpm
152kg
Kawasaki ZXR 400R
4 cilindros em linha
refrigeração liquida
16 válvulas
58 hp a 12.500rpm
163kg
Aos 51 anos, Diego completa 38 intensos anos de motociclismo! Colecionador detalhista e aficionado por motos clássicas, principalmente as dos anos 1980. Ultrapassando a marca do 1.000.000 de km rodados – Seja como piloto de testes da revista Duas Rodas, aventurando-se pelo mundo em viagens épicas e solitárias em motos super-esportivas ou quebrando recordes de distancia e resistência sobre a motocicleta onde conquistou 18 certificados internacionais “IronButt”.
Essas 400, como ainda acontece no mercado interno japonês, são o fino da tecnologia, não devendo nada para as semelhantes irmãs maiores.
E naqueles saudosos anos 80, o mercado japonês fervia, principalmente porque o campeonato nacional de velocidade, a categoria F3 usava as 250cc dois tempos, contra as 400 4 tempos, na maioria, de 4 cilindros. Não tinha japa que não acompanhasse esse campeonato. Foi realmente sensacional.
Em Pedro Juan Caballero – PY, divisa com Ponta Porã – MS, era possível ver algumas dessas máquinas antigamente, vez que eram importadas sem problemas. O barulho é fantástico e andavam bem também. Essa matéria me fez pensar que ainda deva existir algumas por lá. Pena que as importações são muito restritivas…
Em Pedro Juan Caballero – PY, divisa com Ponta Porã – MS, era possível ver algumas dessas máquinas antigamente, vez que eram importadas sem problemas. O barulho é fantástico e andavam bem também. Essa matéria me fez pensar que ainda deva existir algumas por lá. Pena que as importações são muito restritivas…
Em Pedro Juan Caballero – PY, divisa com Ponta Porã – MS, era possível ver algumas dessas máquinas antigamente, vez que eram importadas sem problemas. O barulho é fantástico e andavam bem também. Essa matéria me fez pensar que ainda deva existir algumas por lá. Pena que as importações são muito restritivas…