EQUIPAMENTOS: LIÇÕES DO PASSADO
Calça jeans, uma bota ou tênis de cano alto mais reforçado, jaqueta “Califórnia Racing de nylon de paraquedas” e luvas iguais as da policia rodoviária federal era o que havia de mais robusto pra equipar o motociclista naqueles tempos. Havia também alternativa de jaquetas de couro (iguais da policia, claro!) ou jaquetas jeans! O “grau de eficiência” era semelhante!
Quem tinha muita bala na agulha,usava um capacete italiano “Nava”,quem não tinha, ia pros nacionais mesmo,Peel´s ou Taurus, San Marino, Induma etc. Isso apenas nas estradas, pois nas cidades, quase ninguém usava capacete mesmo! Todos eram muito ruins, barulhentos, entrava vento por toda parte, e o pior estava reservado pra viseira – finas, riscavam fácil, embaçavam fácil, eram difíceis de remover pra lavar…um caos comparado ao que existe atualmente! Pilotar a noite era um festival de efeitos visuais causados pelos faróis dos carros projetados nos riscos dos capacetes!
Na chuva? Usávamos as capas “alba”, ou simplesmente parávamos sob um viaduto ou num posto de gasolina e esperávamos a chuva passar!
Eu mesmo me lembro em tempos de frio, pegar chuva na estrada com minha Ténéré 600 e parar em um bar de beira de estrada ou posto de gasolina, pegar um jornal desses de grande circulação, com classificados, e enfiar no peito embaixo da jaqueta. O efeito era ótimo, ele absorvia toda água que entrasse pelo zíper e ainda deixava o peito quentinho! A camiseta ficava manchada, claro, mas era um efeito colateral pequeno, perto dos benefícios que trazia.
Hoje é tudo mais confortável e seguro, sem duvida, mas foi bom aprender assim… há alguns anos estava viajando com uma Hayabusa até Punta del Este, no Uruguay e descobri que minha roupa impermeável moderna havia “apodrecido” internamente, permitindo a entrada de muita água. A chuva pegou forte no trecho entre São Paulo e Caxias do Sul, e o velho jornal foi a providencia perfeita a ser tomada, e com ele no peito (trocando de vez em quando claro), consegui tocar esses 1.000km com algum conforto e sem pegar um resfriado forte!
Aos 51 anos, Diego completa 38 intensos anos de motociclismo! Colecionador detalhista e aficionado por motos clássicas, principalmente as dos anos 1980. Ultrapassando a marca do 1.000.000 de km rodados – Seja como piloto de testes da revista Duas Rodas, aventurando-se pelo mundo em viagens épicas e solitárias em motos super-esportivas ou quebrando recordes de distancia e resistência sobre a motocicleta onde conquistou 18 certificados internacionais “IronButt”.
Saúde & Paz.
Hummmm… andar de moto sem capacete…tenho saudades. rsrsrsrsr
Saúde & Paz.
Hummmm… andar de moto sem capacete…tenho saudades. rsrsrsrsr
Saúde & Paz.
Hummmm… andar de moto sem capacete…tenho saudades. rsrsrsrsr
Muito bacana! Tenho uma CB exatamente igual a da foto… inclusive tenho essa foto aqui no computador…
Algumas coisas melhoraram bastante! Mas a "liberdade" diminuiu…
Muito bacana! Tenho uma CB exatamente igual a da foto… inclusive tenho essa foto aqui no computador…
Algumas coisas melhoraram bastante! Mas a "liberdade" diminuiu…
Muito bacana! Tenho uma CB exatamente igual a da foto… inclusive tenho essa foto aqui no computador…
Algumas coisas melhoraram bastante! Mas a "liberdade" diminuiu…
Que legal essa reportagem.
Quem nunca tomou uma chuva daquelas, bem na hora que estava sem equipamento adequado? kkkk.
Nossa, já peguei cada uma, e muitas vezes com frio de rachar, mas o bom e velho jornal, ajudando.
Que legal essa reportagem.
Quem nunca tomou uma chuva daquelas, bem na hora que estava sem equipamento adequado? kkkk.
Nossa, já peguei cada uma, e muitas vezes com frio de rachar, mas o bom e velho jornal, ajudando.
Que legal essa reportagem.
Quem nunca tomou uma chuva daquelas, bem na hora que estava sem equipamento adequado? kkkk.
Nossa, já peguei cada uma, e muitas vezes com frio de rachar, mas o bom e velho jornal, ajudando.
Saudades de andar de moto sem capacete…
Saudades de andar de moto sem capacete…
Saudades de andar de moto sem capacete…
Infelizmente ainda há resquícios desse passado. O capacete San Marino ainda é vendido e ainda tem "selo do Inmetro", acredite!!!
Infelizmente ainda há resquícios desse passado. O capacete San Marino ainda é vendido e ainda tem "selo do Inmetro", acredite!!!
Infelizmente ainda há resquícios desse passado. O capacete San Marino ainda é vendido e ainda tem "selo do Inmetro", acredite!!!
Trabalhava de madrugada(digitador em banco,na saída muito frio e chuva,mas a gente se virava com o "impermeável",morar em Curitiba tem disto,sofria mas tenho saudade da liberdade que perdemos na cidade grande
Trabalhava de madrugada(digitador em banco,na saída muito frio e chuva,mas a gente se virava com o "impermeável",morar em Curitiba tem disto,sofria mas tenho saudade da liberdade que perdemos na cidade grande
Trabalhava de madrugada(digitador em banco,na saída muito frio e chuva,mas a gente se virava com o "impermeável",morar em Curitiba tem disto,sofria mas tenho saudade da liberdade que perdemos na cidade grande
Eu tinha um capacete CBP modelo "fox", totalmente fechado, a visão ficava totalmente limitada, mas gostava muito dele, até hoje lamento ter colocado fora, hoje, para enfeite tenho alguns antigos, mas deu saudades da época…
Eu tinha um capacete CBP modelo "fox", totalmente fechado, a visão ficava totalmente limitada, mas gostava muito dele, até hoje lamento ter colocado fora, hoje, para enfeite tenho alguns antigos, mas deu saudades da época…