A trabalho ou diversão, capacete não!

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Essa foto

… é um grande achado para os amantes das motocicletas. Se você tem menos de 40 anos talvez nem imagine que uma cena como essa seria possível no Brasil. A imagem, feita pelo fotógrafo Sérgio Orégia para a Revista Duas Rodas, mostra como era o parque do Ibirapuera nos anos de 1970.
Pilotos sem capacete a bordo de motos revolucionárias para a época – como essa Honda CB 360 vista em primeiro plano. Talvez alguns de nossos leitores, ou seus parentes, possam estar nessa raríssima imagem.

A imagem resgata as ousadas tardes de domingo com a galera desfilando suas “máquinas quentes”. Além da ausência do equipamento de segurança é possível perceber que as motos eram uma verdadeira atração naquele point.

A foto foi publicada nos primórdios da revista que dava os primeiros passos para criar a mídia especializada no assunto motos no Brasil.

Passadas mais de três décadas a foto voltou a ser publicada, dessa vez no livro de arte Duas Rodas 35 Anos de Imagens, que chegou às livrarias em 2009.

O Capacete

Apesar de ser uma imagem bastante conhecida no mundo motociclístico ela ainda causa curiosidade por conta da ausência de capacete.

Era “batata” bastava ir até o Ibirapuera para curtir o desfile das motos, quem não tinha uma ficava “babando” nas máquinas

Quem viveu aquela época sabe que pouca gente usava capacete na cidade. A imagem abaixo – feita pelo fotógrafo Mário Bock em 1977 – mostra uma cena do cotidiano na cidade. Em meio aos carros no Minhocão, o motociclista segue para os seus compromissos sem preocupação com segurança. Aliás, o tema capacete foi abordado em diversas reportagens e campanhas pela revista Duas Rodas naqueles anos que, apesar de arriscados, eram muito divertidos.

E meio aos carros típicos da década de 1970, o piloto encara o trânsito no Minhocão com cabelos ao vento. Era divertido!

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16 comentários sobre “A trabalho ou diversão, capacete não!

  • Perfeitamente normal e não morria tanta gente assim por falta de capacete, morria, sim, por falta de habilidade ou de treinamento correto com a motocicleta. Andávamos em grupos e sem medo de ladrão ou de balas, mas, éramos um grupo bem homogêneo e companheiro. Buzina era coisa que raramente se tocava, passávamos pelo trânsito rápido, mas, não tão como hoje em dia Motoboys passam loucamente em todas as faixas entre os carros. Alguns utilizavam capacete nas estradas, mas, os capacetes daquela época eram uma casquinha de ovo comparados aos capacetes de hoje. Aqueles eram dias para se recordar, era uma irmandade andando de 50cc, devagar, até chegar as 750cc, quando muito, as 900 cc inatingíveis como se fossem do futuro. Hoje, ganhou carteira, compra uma 1000 speed e vai brincar de dar os tais 299 do velocímetro ou de explodir o motor acelerando parado até não ter mais o que fazer funcionar. Outras épocas, posso dizer que éramos muito felizes, hoje, já não tenho certeza se somos. Realmente, não me vejo hoje andando sem um capacete, bom capacete. Mas, se pudesse voltar no tempo para aquela época e o preço a se pagar fosse andar sem capacete? Pagaria na hora. Só para lembrar, naquela época motocicleta era até proibida de passar nos túneis do RJ. Veja só como eram as coisas.

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  • Perfeitamente normal e não morria tanta gente assim por falta de capacete, morria, sim, por falta de habilidade ou de treinamento correto com a motocicleta. Andávamos em grupos e sem medo de ladrão ou de balas, mas, éramos um grupo bem homogêneo e companheiro. Buzina era coisa que raramente se tocava, passávamos pelo trânsito rápido, mas, não tão como hoje em dia Motoboys passam loucamente em todas as faixas entre os carros. Alguns utilizavam capacete nas estradas, mas, os capacetes daquela época eram uma casquinha de ovo comparados aos capacetes de hoje. Aqueles eram dias para se recordar, era uma irmandade andando de 50cc, devagar, até chegar as 750cc, quando muito, as 900 cc inatingíveis como se fossem do futuro. Hoje, ganhou carteira, compra uma 1000 speed e vai brincar de dar os tais 299 do velocímetro ou de explodir o motor acelerando parado até não ter mais o que fazer funcionar. Outras épocas, posso dizer que éramos muito felizes, hoje, já não tenho certeza se somos. Realmente, não me vejo hoje andando sem um capacete, bom capacete. Mas, se pudesse voltar no tempo para aquela época e o preço a se pagar fosse andar sem capacete? Pagaria na hora. Só para lembrar, naquela época motocicleta era até proibida de passar nos túneis do RJ. Veja só como eram as coisas.

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  • Perfeitamente normal e não morria tanta gente assim por falta de capacete, morria, sim, por falta de habilidade ou de treinamento correto com a motocicleta. Andávamos em grupos e sem medo de ladrão ou de balas, mas, éramos um grupo bem homogêneo e companheiro. Buzina era coisa que raramente se tocava, passávamos pelo trânsito rápido, mas, não tão como hoje em dia Motoboys passam loucamente em todas as faixas entre os carros. Alguns utilizavam capacete nas estradas, mas, os capacetes daquela época eram uma casquinha de ovo comparados aos capacetes de hoje. Aqueles eram dias para se recordar, era uma irmandade andando de 50cc, devagar, até chegar as 750cc, quando muito, as 900 cc inatingíveis como se fossem do futuro. Hoje, ganhou carteira, compra uma 1000 speed e vai brincar de dar os tais 299 do velocímetro ou de explodir o motor acelerando parado até não ter mais o que fazer funcionar. Outras épocas, posso dizer que éramos muito felizes, hoje, já não tenho certeza se somos. Realmente, não me vejo hoje andando sem um capacete, bom capacete. Mas, se pudesse voltar no tempo para aquela época e o preço a se pagar fosse andar sem capacete? Pagaria na hora. Só para lembrar, naquela época motocicleta era até proibida de passar nos túneis do RJ. Veja só como eram as coisas.

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  • Outro detalhe, na época não era obrigatório andar com o farol aceso. Aliás, ninguém usava ele aceso. Comecei a usar durante o dia lá no final da década de 70, por vontade própria, por ler reportagens de outros países onde era comum e uma questão de segurança. Lembro de um colega de trabalho no começo da década de 80 que estava passando pelo centro de Diadema, SP e foi parado por um guarda de trânsito que deu uma bronca nele e quis multar, alegando que só viaturas oficiais podiam andar com farol aceso de dia. Já hoje na minha moto nem tem como desligar o farol. Ligou a ignição, acende o farol.

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  • Outro detalhe, na época não era obrigatório andar com o farol aceso. Aliás, ninguém usava ele aceso. Comecei a usar durante o dia lá no final da década de 70, por vontade própria, por ler reportagens de outros países onde era comum e uma questão de segurança. Lembro de um colega de trabalho no começo da década de 80 que estava passando pelo centro de Diadema, SP e foi parado por um guarda de trânsito que deu uma bronca nele e quis multar, alegando que só viaturas oficiais podiam andar com farol aceso de dia. Já hoje na minha moto nem tem como desligar o farol. Ligou a ignição, acende o farol.

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  • Outro detalhe, na época não era obrigatório andar com o farol aceso. Aliás, ninguém usava ele aceso. Comecei a usar durante o dia lá no final da década de 70, por vontade própria, por ler reportagens de outros países onde era comum e uma questão de segurança. Lembro de um colega de trabalho no começo da década de 80 que estava passando pelo centro de Diadema, SP e foi parado por um guarda de trânsito que deu uma bronca nele e quis multar, alegando que só viaturas oficiais podiam andar com farol aceso de dia. Já hoje na minha moto nem tem como desligar o farol. Ligou a ignição, acende o farol.

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  • Época maravilhosa. Tive a felicidade de vive-la intensamente. Não perdia um domingo no Ibirapuera. Os tempos eram outros, não havia nem sobra da violência que há hoje em dia. Andávamos sem capacete, com no máximo um óculos para motociclista, que sempre estava na testa ou no pescoço, nunca nos olhos, onde deveria estar…rsrsrsr. Havia muito mais alegria. Só cabe uma retificação: a moto que está em primeiro plano é uma Honda CB 350 (73 já com freio dianteiro a disco) e não 360 como informado na matéria.

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  • Época maravilhosa. Tive a felicidade de vive-la intensamente. Não perdia um domingo no Ibirapuera. Os tempos eram outros, não havia nem sobra da violência que há hoje em dia. Andávamos sem capacete, com no máximo um óculos para motociclista, que sempre estava na testa ou no pescoço, nunca nos olhos, onde deveria estar…rsrsrsr. Havia muito mais alegria. Só cabe uma retificação: a moto que está em primeiro plano é uma Honda CB 350 (73 já com freio dianteiro a disco) e não 360 como informado na matéria.

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  • Época maravilhosa. Tive a felicidade de vive-la intensamente. Não perdia um domingo no Ibirapuera. Os tempos eram outros, não havia nem sobra da violência que há hoje em dia. Andávamos sem capacete, com no máximo um óculos para motociclista, que sempre estava na testa ou no pescoço, nunca nos olhos, onde deveria estar…rsrsrsr. Havia muito mais alegria. Só cabe uma retificação: a moto que está em primeiro plano é uma Honda CB 350 (73 já com freio dianteiro a disco) e não 360 como informado na matéria.

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  • Sem capacetes, sem farol aceso, sem radares e nem óculos usava hehehehe, era só andar descabelado e sorriso sem medo de ser feliz.

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  • Também vivi parte dessa época a começar em 1978, eu era feliz e não sabia, até viagem pequena de São Paulo a Mogi das cruzes eu fiz sem capacete, um dia típico de verão e pra variar fim de tarde choveu muito forte eu não achei aonde me abrigar enfrentei aquela estrada até a minha RD parar com pane elétrica provocada pela água, mas assim que a chuva parou eu a fiz funcionar e segui até meu destino, na época eu namorava uma menina chamada Tânia que era modelo estava levando-a à um desfile, mas o parque do Ibirapuera era passagem obrigatória nos sábados a tarde e domingos onde andávamos arrumadinhos com as motos limpinhas a desfilar e o vento e o sol na cara nada atrapalhava os rolês certas vezes por lá, também no shopping
    Ibirapuera, no Brunella, nas lojas de fliperama, no autódromo de Interlagos, na cidade universitária, nos pegas de pinheiros e entre o aeroporto de Congonhas e Jabaquara, etc, sou motociclista até hoje e sinto muita falta de tudo isso, era maravilhoso!

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