Como eram feitos os testes de moto nos anos 1970/80?

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Naquele tempo…

Costumamos dizer que “naquele tempo não havia celular”, mas o buraco é muito mais embaixo, não havia internet, nem navegadores GPS, não havia o PC (personal computer), eram só os mainframes pras grandes companhias, bancos etc. Os textos que você lia, eram datilografados, e a composição da revista… não era eletrônica, tão pouco as fotos eram digitais! Sem falar nas estradas né?

Último julho tive o prazer de receber na Garagem do Motos Clássicas 80, alguns dos maiores e mais importantes jornalistas especializados em motocicletas dos anos 1970 e 1980 no Brasil, e eles nos contaram bastidores de testes, detalhes que nem imaginamos:

Gabriel Marazzi curtindo com a Agrale Dakar 30.0
Gabriel Marazzi curtindo com a Agrale Dakar 30.0

“Comprei um mapa, e esse mapa não era um mapa confiável, nele havia uma estrada que ligava um ponto a outro… e essa estrada não existia. Nos dois ficávamos indo nesta estrada pra cá – e procurando – e pra lá, também procurando a entrada…ficamos umas 3 ou 4 horas procurando a estrada, até parar num posto e perguntar da estrada – o cara disse, essa estrada não existe” Gabriel Marazzi

Geraldo "Tite" Simões contando historias incríveis!
Geraldo “Tite” Simões contando historias incríveis!

“tinha 20km de asfalto saindo de Manaus, e depois nada, até porto velho e depois Cuiabá 2000km de terra ou areião… o dia que você não caia 20 vezes, você falava pô tem alguma coisa errada… e realmente foi assim – a melhor viagem que fiz na minha vida – e olha que eu rodei o mundo de moto” Josias Silveira

Josias Silveira que, entre outras viagens incríveis, fez Manaus - SP com uma XL250R igualzinha a do acervo do Motos Clássicas 80
Josias Silveira que, entre outras viagens incríveis, fez Manaus – SP com uma XL250R igualzinha a do acervo do
Motos Clássicas 80

E muito mais… o Cicero Lima contando quando voltava do Uruguai com sua Agrale 27.5 e encontrou, por acaso com a Monika Vega voltando de uma volta ao mundo de 125cc e o Geraldo “Tite” Simões contando a historia do mapa que voou da moto… e foi parar no radiador de uma Rural…

Cícero Lima nos contou que pra ele "tudo começou em cima de uma Agrale"
Cícero Lima nos contou que pra ele “tudo começou em cima de uma Agrale”

A boa noticia é que filmamos tudo e transformamos em um documentário que conta um pouco da historia, dos testes, das motos, do Brasil daquele tempo, sobre a ótica dos jornalistas da época – te convido a ver, clicando abaixo:


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9 comentários sobre “Como eram feitos os testes de moto nos anos 1970/80?

  • Fantástico, as reportagens nas revistas Duas rodas motociclismo e Quatro rodas moto era praticamente só o que eu tinha pra acompanhar, eu tive uma Harley sx 125 mas meus pais não deixavam eu andar na cidade com ela e então só escondido, depois tive uma mobilete envenenada e depois 16 anos sem moto, em 98 peguei uma Sahara e comecei novamente minha trajetória com motos aí sim viajando e praticamente andando todos os dias de moto até hoje que tenho uma ER 6n uma sonho realizado de ter uma Kawasaki. Tenho algumas histórias de 98 até hoje, várias motos, vários perrengues, várias aventuras. Motocicleta é uma espécie de religião para mim. Obrigado a todos !

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  • Fantástico, as reportagens nas revistas Duas rodas motociclismo e Quatro rodas moto era praticamente só o que eu tinha pra acompanhar, eu tive uma Harley sx 125 mas meus pais não deixavam eu andar na cidade com ela e então só escondido, depois tive uma mobilete envenenada e depois 16 anos sem moto, em 98 peguei uma Sahara e comecei novamente minha trajetória com motos aí sim viajando e praticamente andando todos os dias de moto até hoje que tenho uma ER 6n uma sonho realizado de ter uma Kawasaki. Tenho algumas histórias de 98 até hoje, várias motos, vários perrengues, várias aventuras. Motocicleta é uma espécie de religião para mim. Obrigado a todos !

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  • Fantástico, as reportagens nas revistas Duas rodas motociclismo e Quatro rodas moto era praticamente só o que eu tinha pra acompanhar, eu tive uma Harley sx 125 mas meus pais não deixavam eu andar na cidade com ela e então só escondido, depois tive uma mobilete envenenada e depois 16 anos sem moto, em 98 peguei uma Sahara e comecei novamente minha trajetória com motos aí sim viajando e praticamente andando todos os dias de moto até hoje que tenho uma ER 6n uma sonho realizado de ter uma Kawasaki. Tenho algumas histórias de 98 até hoje, várias motos, vários perrengues, várias aventuras. Motocicleta é uma espécie de religião para mim. Obrigado a todos !

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  • Comecei andar de moto com 51 anos e não paro nunca mais e me arrependo de não ter começado antes. Hoje tenho 58 anos com 120.000 km rodados, 1º com uma Ténéré 350 e agora com uma Versys 650 2013, satisfeito com as duas.

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  • Comecei andar de moto com 51 anos e não paro nunca mais e me arrependo de não ter começado antes. Hoje tenho 58 anos com 120.000 km rodados, 1º com uma Ténéré 350 e agora com uma Versys 650 2013, satisfeito com as duas.

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  • Comecei andar de moto com 51 anos e não paro nunca mais e me arrependo de não ter começado antes. Hoje tenho 58 anos com 120.000 km rodados, 1º com uma Ténéré 350 e agora com uma Versys 650 2013, satisfeito com as duas.

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