Boas vindas às novas clássicas!
As novas clássicas!
Essa postagem é muito especial, é a primeira da década – Feliz 2020 para todos!!!!
Bacana isso… mas qual a relação disso com as motos clássicas?
Antes disso, vamos entender: Afinal o que é uma motocicleta clássica?
Existem certamente mais de 100 respostas para essa questão, é uma denominação um tanto quanto subjetiva, mas certamente a “idade” é um dos itens determinantes.
A postagem parece legal, mas o que faz esse “ser” de 4 rodas ai? pirou? aqui lugar de motos… |
De acordo com algumas organizações internacionais
Como “The Antique Automobile Club of America” por exemplo, um veiculo torna-se clássico a partir dos 25 anos de sua fabricação. Outras denominações incomuns no Brasil, mas amplamente aceitas em outros países como por exemplo: “Antique” para veículos com mais de 50 anos da data de fabricação e ainda vão mais longe, classificando os mais antigos ainda como “Vintage”.
Seria simples se fosse assim. Acontece que para muitos, para ser classificado como clássico, o veiculo não pode ser apenas antigo. Peço licença para entrar no mundo dos automóveis pra exemplificar…: Pode ser interessante ter um Hyundai HB20 daqui a 30 anos, ele pode fazer sentido pra você, por ter sido o carro de sua época de faculdade… mas será ele um clássico? E se a mesma pergunta for feita para uma BMW Z4, aquele incrível roadster dois lugares com motores estupidamente fortes e que, ja hoje, torcem pescoços por ai?
Pois então, essa incursão no mundo dos automóveis ajuda a dar uma luz no conceito de clássico. Z4 tem muito potencial de se tornar um, assim como já aconteceu com seu antecessor, o Z3 ou o incrível Z8 que ja ocupam seus espaços no museu da BMW na Alemanha. Resultado pratico disso, é que dois veículos da mesma idade, um “mais clássico” que o outro, terão valores muito diferentes no futuro, de acordo com sua raridade, seu potencial para integrar uma coleção, seu significado histórico…
Voltando pro mundo das motos (ufa!)
Valkyrie Rune, essa é uma daquelas motos que, no lançamento ja podia-se afirmar: nasceu clássica! |
A Honda Valkyrie Rune é um exemplo de moto recente que “já nasceu clássica” … hoje, pouco mais de 15 anos depois de ter saído de linha, é muito procurada e freqüentemente encontrada a venda por valores acima dos 100.000 reais. – Ah e atenção, a Honda Japão anunciou uma nova versão dela agora para 2020… mais uma clássica nascendo ai.
Mas, falando de clássica, a boa nova é que ao entrarmos na década de 2020 as motos da década de 1990 começam, oficialmente, a tornar-se clássicas, pois aqui no Brasil, acompanhando a autorização para colocação de placa preta, são considerados clássicos veículos com data de fabricação ha mais de 30 anos.
Da mesma forma que há 6 anos atras quando comecei este blog, a “turma de 1970” torcia o nariz pra motos dos anos 1980, neste começo teremos uma certa dificuldade pra aceitar as novas clássicas, mas aos poucos vamos nos acostumando, e será um momento muito interessante…
Se nos anos 1970
As motos eram importadas, era a febre dos 4 cilindros (sem desmerecer as de 2 ou mono, e sem nos esquecermos das de 6 cilindros), com cromados pra todos os lados, com maior parte das peças feitas de metal…
Nos anos 1980
O plástico entrou com força, a importação no Brasil estava proibida, e a historia que as coleções dos anos 1980 nos contam é a historia da industria motociclistica no Brasil e seus primeiros passos… cada lançamento, o fim dos cromados, a profusão das trail…
Nos anos 1990
Já agora, com a chegada das motos dos anos 1990 nesse seleto hall, vamos ver o uso massivo dos plásticos nas esportivas 100% carenadas, uso de materiais nobres e leves, como alumínio, titânio em busca do menor peso, a volta da importação de motos no Brasil, onde passamos passamos de 3 ou 4 marcas nos anos 1980 pra uma ou duas dezenas na década a que se segue. A solidificação do conceito big trail, a guerra das velocidades finais (acima dos 300km/h) e muito mais.
Desde sempre o Motos Clássicas 80 permitiu-se falar de motos do final dos anos 1970 e do inicio dos anos 1990, seguiremos assim, sem regras muito rígidas, recordando o motociclismo daquele tempo com muito entusiasmo. Fique com a gente!
Aos 51 anos, Diego completa 38 intensos anos de motociclismo! Colecionador detalhista e aficionado por motos clássicas, principalmente as dos anos 1980. Ultrapassando a marca do 1.000.000 de km rodados – Seja como piloto de testes da revista Duas Rodas, aventurando-se pelo mundo em viagens épicas e solitárias em motos super-esportivas ou quebrando recordes de distancia e resistência sobre a motocicleta onde conquistou 18 certificados internacionais “IronButt”.
Olá Diego. E vamos lá entrar no mundo dos anos 90!
Olá Diego. E vamos lá entrar no mundo dos anos 90!
Acho que agora consigo entrar pra esse time com minha Sahara 97.
Acho que agora consigo entrar pra esse time com minha Sahara 97.
Acho que agora consigo entrar pra esse time com minha Sahara 97.
Feliz 2020. Então sou proprietário de uma clássica CB 450 TR.
Feliz 2020. Então sou proprietário de uma clássica CB 450 TR.
Feliz 2020. Então sou proprietário de uma clássica CB 450 TR.