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Há quantos anos você está casado? E no mesmo emprego?
Há quanto tempo você vive na mesma casa? Com que frequência troca seu automóvel?
Dificilmente as respostas acima passam de uma década, algumas como as relacionadas a imóveis passam para duas décadas talvez, já os casamentos hoje em dia duram pouco…automóveis menos ainda.
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Essa Honda XL 250R está com Diego há 34 anos |
Hoje completaram-se 36 anos que dou partida, quase diariamente, em uma mesma motocicleta. Sim, essa Honda XL 250R da foto, ano 1984, está comigo desde 1988, quando tinha cerca de 2.000 km rodados. Hoje, seu hodômetro acumula 36.000 km e a XL continua cumprindo seu papel, não de me levar e trazer, mas de me fazer sorrir. Isso acontece cada vez que o pedal é acionado e seu motor entra em funcionamento, num ritmo suave e lento, parecendo preguiçoso mas longe disso, esbanjando disposição.
Diariamente, claro, é uma licença poética, se nos primeiros anos, em minha adolescência era utilizada como veiculo de dia a dia, moto que me ensinou o caminho das pedras, depois ficou esquecida na garagem um tempo. Hoje divide espaço com outras mais de 20 motos de coleção, sendo muito bem tratada e circula em dias especiais, como hoje por exemplo.
O que interessa é o torque
Foi esse motor, que tem sua origem junto com a minha, lá no começo dos anos 1970, que me fez aprender que o legal era o torque, e não a potencia. Muito embora eu tenha tido dezenas de outras motos com muito mais potencia e tenha aprendido a domá-las com o passar dos anos, mas o torque em baixas rotações sempre me fez sentir mais “em casa”, mais perto de minhas origens. Culpa da XL.
A XL veio com nome, seu proprietário anterior, e amigo até hoje, Nelsinho, a chamava de “Vermelhinha”, e assim, a Vermelhinha foi trilhando seu caminho. Em seus 38 anos de vida, já foi capa do portal UOL, em algumas ocasiões, quando foi seu aniversário de 30 anos e ganhou placa preta, e também quando passeou pela serra da mantiqueira com a concorrente de época Agrale 30.0. Foi personagem da Revista Duas Rodas em diversas ocasiões, sempre que o assunto falava das antigas ela era convidada, e dava o ar da graça naquelas páginas ilustres.
Ao entorno dela consegui reunir caras muito legais,
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Josias Silveira |
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Teo Mascarenhas |
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O Aventureiro “Gau” |
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Geraldo “Tite” Simões |
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Cícero Lima |
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Gabriel Marazzi |
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Fabiano Godoy |
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Laner Azevedo |
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Aldo Tizzani |
E muitos outros caras super legais!!!
É como eu digo e repito, Moto é uma maquina de fazer amigos!
Nesses 35 anos convivendo com a moto, aprendendo com ela, a vendo envelhecer, cuidando de suas ferrugens e vendo meus cabelos caírem e ficarem brancos, uma coisa ouvi do sábio Josias Silveira quando esteve aqui na garagem e cada diz mais faz sentido pra mim… “Nós vamos todos embora, e essas motos vão continuar aqui, tuc tuc tuc, funcionando. Basta alguém dar manutenção básica e partida de vez em quando!“
E com todo respeito pelo leitor, sem querer usar palavras de baixo calão, mas não achei outra…
Vermelhinha, você é foda!!!
Aos 51 anos, Diego completa 38 intensos anos de motociclismo! Colecionador detalhista e aficionado por motos clássicas, principalmente as dos anos 1980. Ultrapassando a marca do 1.000.000 de km rodados – Seja como piloto de testes da revista Duas Rodas, aventurando-se pelo mundo em viagens épicas e solitárias em motos super-esportivas ou quebrando recordes de distancia e resistência sobre a motocicleta onde conquistou 18 certificados internacionais “IronButt”.
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legal, bom ver essa história…. que venham muitas alegrias com ela e os amigos…
legal, bom ver essa história…. que venham muitas alegrias com ela e os amigos…
Imagina quantos retrocessos q já tomou na canela
Essa moto é um trator de duas rodas, sou fã das xl, top demais e parabéns ao proprietário
legal, bom ver essa história…. que venham muitas alegrias com ela e os amigos…
Ótima matéria. Xzelao é um prazer ligar no pedal.
Cara muito legal essa estória.. sou apaixonado por essa moto já possui duas ..
Cresci em uma dessa, 1984, tirada zero pelo meu pai e conosco até hj, 85 mil km, já na hora de trocar o segundo kit de relação!
A primeira da foto é 1983 e não 1984, a 1984 já é carburação dupla… o motor é diferente…
Muita gente não sabe que até maio de 1984 foi vendida (como ano e modelo 1984) a XL250R e a partir de junho foi lançada a XLX250R com motor diferente, portanto, em 1984 existiram os dois modelos, e a da foto é sim uma 1984… abraço
História perfeita…
Muito bacana. Tenho uma NX200 toda original. Chamo ela de (Higlander) O Guerreiro Imortal rsrsrs, desculpe me empolgo quando falo dela tbm. Mas tá ai gostei muito, achei bacana. Parabens…
Tenho uma guardada na minha garagem, que comprei "0" kilometro em março de 1984, e que não anda e nem funciono ela desde 1993. Me aposentei e estou pensando colocá-la para funcionar. Me aguarde!
Tive uma idêntica. Comprei zero em março de 1984. Em abril do mesmo ano a Honda lançou a XLX250R, dois carburadores, errou feio.
Tenho uma XLX 250R ano 1990, estou com ela a mais de 20 anos, está com 50.000km. Ja passaram várias outras motos na minha garagem e essa sempre ficou! Adoro a minha XL. Ia colocar placa preta esse ano, mas essa placa Mercosul cortou a minha intenção.
Realmente só alegria. Também tenho uma Vermelhinha, ano 1983, comprada zero km. Agora em abril vamos completar 38 anos juntos. Está com 54.000 km.
Andei em uma vermelha tbm, hj não tem nada comparável pra brincar. O som dela era campeão.
Parabéns!
Tem alguma coisa parecida???
Bom saber que minha “magrela” tem uma similar apelidada de “vermelhinha”..kkk
Tbem sou um feliz proprietário de uma XL 250, ano 93/93 e 100% original, com menos de 60.000km.
Muito linda ,está é clássica.
Que bacana essa história. A minha história no motociclismo é um pouquinho – bem pouco mesmo – mais longa, comecei talvez uns sete anos antes, mas minha paixão por essas máquinas dos anos 1980 é a mesma. E também a admiração pelas personalidades ligadas a esse mundo, como o saudoso Josias Silveira, Gabriel Marazzi e Cícero Lima (este mais moderno um pouco). Parabéns pelo trabalho, quem sabe um dia possamos nos encontrar e falar desse tempo maravilhoso que os anos não trazem mais…