Valkyrie Rune
Note nessa foto, apesar das dimensões serem absurdas, seu desenho é tão leve. Detalhe do “pézinho” se encaixando no escapamento quando recolhido…. muito sutil. |
Quando falamos aqui que algumas motos nascem clássicas, um dos maiores exemplos para ilustrar essa conversa é a Valkyrie Rune. Se vista em fotos impressiona, pessoalmente é de fazer queixo cair, tamanha a riqueza de detalhes de sua construção e seu porte descomunal.
A Valkyrie Rune
…foi produzida entre os anos de 2004 e 2005 apenas e curiosamente a fabricação se dava na planta da Honda em de Ohio, USA. Obviamente tinha como alvo o publico norte americano.
Mania de classificar as motos nos faz refletir… seria uma custom? uma cruiser? uma drag-bike? quais são suas concorrentes afinal?
É difícil encaixa-la em qualquer categoria sem cometar injustiças, falar que ela concorre com Harley V-Rod? Ou com Yamaha V-Max (a 1700 só entrou em produção em 2008…). Dá pra comparar com Yamaha MT-01? Não né?
Eu a deixaria em uma categoria a parte – pra simplificar, uma moto conceito que acabou entrando em produção.
Com 400 kg em ordem de marcha, 15,4 kgfm de torque a apenas 2.500 rpm, motor 1.8 (estranho falar de capacidade cubica de moto assim..), com 6 cilindros contrapostos, entre-eixos de 1.750mm e medindo 2.590mm de comprimento (uma Hayabusa por exemplo tem 1.485 de entre eixos e 2.195 de comprimento) – uma moto de superlativos!! Mas, quando colocada em marcha, graças ao baixo centro de gravidade, fica acessível a qualquer um – característica das motos desse fabricante japonês.
Após 15 anos de seu lançamento, continua sendo muito valorizada no mercado mundial, e com tendencia de elevação.
Nos USA atualmente, exemplares com baixa km e excelente estado de conservação são negociados na casa dos USD 20,000.00 e no Brasil, raras aparecem para venda e são negociadas sempre acima dos R$ 100.000,00
A razão é simples, em motos-conceito, o fabricante quer demonstrar a sua capacidade industrial, de criação e engenharia, são criaturas que foram feitas pra chocar em salões pelo mundo, e essa por acaso acabou ganhando vida – segue chocando até hoje, e isso explica o quão valorizada é!
Aos 51 anos, Diego completa 38 intensos anos de motociclismo! Colecionador detalhista e aficionado por motos clássicas, principalmente as dos anos 1980. Ultrapassando a marca do 1.000.000 de km rodados – Seja como piloto de testes da revista Duas Rodas, aventurando-se pelo mundo em viagens épicas e solitárias em motos super-esportivas ou quebrando recordes de distancia e resistência sobre a motocicleta onde conquistou 18 certificados internacionais “IronButt”.