…vendi e me arrependi!

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Putz! não devia ter vendido aquela XLX… ahh se a tivesse guardado!

… apareceu uma oportunidade, a XT600 estava novinha e eles aceitavam a XLX350R na troca, tinha rodado apenas 600km com minha XLX, ia fazer a primeira troca de óleo, nunca tinha andado na terra com ela, mas naqueles 600km a paixão por aquele modelo já havia despertado em mim… mesmo assim, como a oferta da troca era boa e não havia espaço na garagem para as duas motocicletas naquele momento, a troca foi feita.

A cada matéria que publicamos aqui, a cada modelo que relembramos em nossas páginas virtuais, a cada dia que saímos nas ruas com uma de nossas motos antigas, ouvimos historias parecidas com essas – nossa!  como fui vender a minha! era igual a essa!  como fui burro! se arrependimento matasse!

Boas notícias: Você não é burro! e arrependimento não mata!

Acontece com todo mundo

Sem duvida, olhar pra trás e lamentar por ter se desfeito “daquela” moto é algo que acontece com todos, inclusive com nós, colecionadores.  Guardamos muitas delas é verdade, mas cometemos o pecado de deixar escapar algumas…

Prioridades

Nas mais diversas fases, nem sempre a moto é a prioridade,
quase nunca é… mas tudo bem, há tempo para tudo.

São momentos da vida, fases nas quais não estamos preocupados com o que vem pela frente, ou quando a grana não é suficiente para adquirir uma sem se desfazer da outra, ou que o espaço físico não é realmente suficiente, casamento, filhos, faculdade, outras tantas prioridades – vamos ser honestos – colecionar é um hobby delicioso, mas não é absolutamente prioridade na vida de ninguém… é apenas um hobby.

Pra isso existem as exposições, museus, feiras de colecionadores, e também o mercado de motos antigas – onde você poderá ver e quem sabe até possuir novamente “aquela” motocicleta que fez parte daquele momento tão especial.

Visão de futuro

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Ténéré 250 cc vai virar uma clássica?

Acontece também que, passados 20 ou 30 anos é fácil identificar “aquela” moto que te marcou, mas na época ela não parecia tão especial assim, afinal de contas não era uma raridade, era algo que podia encontrar pra comprar na loja…    se alguém por exemplo comprar uma Yamaha XT250cc hoje na concessionaria, rodar com ela durante uns meses e aparecer uma proposta de troca em uma XT660cc – acha que vai ter consciência de querer guardar a 250cc para coleção?  Haja visão hein!?

As cartas marcadas!

Tá certo, não precisava ser nenhum gênio pra saber, lá atrás em 1986, que a 7Galo 86, a Black, ia se tornar um mito, uma super colecionável. Também pudera, era só olhar a fila nas concessionarias, o ágil cobrado, e depois a mancada que a Honda deu no ano seguinte quando nacionalizou e tirou alguns itens de série legais e uma parte de seu charme!  Tá bom, tava identificada a criatura!  Mas, e grana pra ter uma Black em 1986? quem tinha?  pois é… a tal da historia de dar asa à cobra…  quem podia comprar a Black talvez não estivesse preocupado com isso, e quem estava preocupado… bem, não conseguia se aproximar dela…  como eu, e talvez como você também!

É por isso que a conversa sobre venda de motos hoje ficou bem simples, resume-se a duas palavras aqui em casa:  Não vendo!

Você também já se arrependeu de ter vendido alguma raridade?


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3 thoughts on “…vendi e me arrependi!

  • Sim, eu me arrependi de ter vendido a minha XLX 350 R ano 87, preta com banco amarelo. Para mim, a moto mais bonita que ja´ foi fabricada.
    Depois de 30 anos seria um sonho encontrar uma bem conservada. Mas moro há 27 anos na Alemanha ( foi por sinal o motivo de ter me desfeito da XLX), já tive uma BMW R100GS e atualmente tenho uma BMW F650 GS Dakar. Mas sempre me lembro das lindas linhas da minha antiga XLX. Nenhum modelo atual da Honda me agrada, por isso sempre procuro na Internet por uma XL 600 RM que esteje bem conservada, pois ela é bem parecida com a XLX. Mas até agora so encontrei motos em estados lamentáveis. Se um dia tiver sorte de encontrar uma em bom estado, vou trocar o farol e carenagem que na XL 600 RM sao diferentes, vou mandar pintar o tanque, trocar os adesivos, a capa do banco e se for necessario pintar o motor, que na 600 é preta. Aí vou voltar a ter o prazer de pilotar minha XLX 350 R, que terá ainda por cima mais potencia, 44 cavalos e partida elétrica, além de a gasolina aqui ser sem álcool 😉
    Victor

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  • Sim, eu me arrependi de ter vendido a minha XLX 350 R ano 87, preta com banco amarelo. Para mim, a moto mais bonita que ja´ foi fabricada.
    Depois de 30 anos seria um sonho encontrar uma bem conservada. Mas moro há 27 anos na Alemanha ( foi por sinal o motivo de ter me desfeito da XLX), já tive uma BMW R100GS e atualmente tenho uma BMW F650 GS Dakar. Mas sempre me lembro das lindas linhas da minha antiga XLX. Nenhum modelo atual da Honda me agrada, por isso sempre procuro na Internet por uma XL 600 RM que esteje bem conservada, pois ela é bem parecida com a XLX. Mas até agora so encontrei motos em estados lamentáveis. Se um dia tiver sorte de encontrar uma em bom estado, vou trocar o farol e carenagem que na XL 600 RM sao diferentes, vou mandar pintar o tanque, trocar os adesivos, a capa do banco e se for necessario pintar o motor, que na 600 é preta. Aí vou voltar a ter o prazer de pilotar minha XLX 350 R, que terá ainda por cima mais potencia, 44 cavalos e partida elétrica, além de a gasolina aqui ser sem álcool 😉
    Victor

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  • Sim, eu me arrependi de ter vendido a minha XLX 350 R ano 87, preta com banco amarelo. Para mim, a moto mais bonita que ja´ foi fabricada.
    Depois de 30 anos seria um sonho encontrar uma bem conservada. Mas moro há 27 anos na Alemanha ( foi por sinal o motivo de ter me desfeito da XLX), já tive uma BMW R100GS e atualmente tenho uma BMW F650 GS Dakar. Mas sempre me lembro das lindas linhas da minha antiga XLX. Nenhum modelo atual da Honda me agrada, por isso sempre procuro na Internet por uma XL 600 RM que esteje bem conservada, pois ela é bem parecida com a XLX. Mas até agora so encontrei motos em estados lamentáveis. Se um dia tiver sorte de encontrar uma em bom estado, vou trocar o farol e carenagem que na XL 600 RM sao diferentes, vou mandar pintar o tanque, trocar os adesivos, a capa do banco e se for necessario pintar o motor, que na 600 é preta. Aí vou voltar a ter o prazer de pilotar minha XLX 350 R, que terá ainda por cima mais potencia, 44 cavalos e partida elétrica, além de a gasolina aqui ser sem álcool 😉
    Victor

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